Havia cinco anos que tal criatura estava as voltas com o tão esperado sonho, cinco anos de preparações de planos e planos, de brigas e voltas com o tão amado cavalheiro.
Toda familia se espremia até a ultima gota para fazer o grande espetáculo, as amigas que na verdade estavam mais pra inimigas se acotovelavam por entre flores enfeitadas, luzes de penumbra, tecidos de quinta compradas numa 25 de março da cidade mais próxima, tudo naquela cerimonia era despresivel.
De um lado se ouvia um som bregamente deprimente vindo de um violino desafinado e uma cantora de baile de quermese de curtiço que foi chamada as pressas para cantar uma musica italiana com seu sotaque asmático e apático e um macarrones de dar dó.
Do outro lado se avistava uma senhora com um gigantesco chapéu na cabeça e um vestido anos 80 derramado nas costas, o calor era enlouquecedor o padre não se continha de tanto estresse, as horas ja se passavam a musica agonizante e a cantora macarronica não parava, todos ja estavam preocupados e com ataques e os que tinham ataques de nervo ja haviam caido para traz, alguns ja tinham afrouxado a gravata outras ja havia tirado o sauto e coçado o calo de tanto ardor . Mas voces ja repararam como é deprimente as esperas cerimoniais de qualquer espécie que seja? Sempre tem alguma muvuca errada , algo esquecido na ultima hora ou o mico da vez e desta vez qual seria o mico ?
Hum...Ok leitor voce venceu, não vou deixar voce mais na curiosidade e em tal grande agonia..rufem os tambores e toquem as trombetas e..... e..... hum... que cante no mais alto som a cantora macarronica, a noiva vai entrar na historia.
Mas hei..? tem algo de errado..ela entra e todos levantam para ver cada detalhe e depois falar mal (esse é um dos fatos que toda cerimonia desse tipo tem e o que não falta é pessoas se acotovelando, espremendo, cutucando e cochichando aos ouvidos para falar algo ultrajantemente ruim).
A tal criatura vai caminhando em frente ao tão grande sonho, o vento bate e levanta o véu do rosto, o calor somado ao choro foi tamanho que derreteu toda a maquiagem que escorria por todo o rosto, os olhos vermelhos somados com a sombra negra derretida escorria misturando lagrimas e suor que se juntavam e trasformava a bela em uma monstruosa máscara de ritual Maia .
A essa altura o cavalheiro ja havia até pensado em desistir de tão grande terror e tão broxante a criatura havia se transformado, a noiva monstro em total deprimência havia completado e fechado com chave de ouro e diamante bruto aquela tarde tão harmoniosa.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
sábado, 3 de abril de 2010
Grilos falantes
Grilos falantes vão explodindo como sintetizadores moogs, rhodes and nords, o que ha de mais futurivel e sofisticado no planeta terra, como nos discos do Medeski, Martin and Wood .
No prismático e bucólico terreno do meu quintal, os grilos vão se multiplicando entre divisões ritmicas hilarias, como numa tribo antiga onde entram em extremo transe .
Aplausiveis em um grande espetáculo sem fim, os sons vão adentrando a noite até onde pode chegar a velocidade a intensidade e o groove da grande grilagem sonora urbana do meio do mato.
Grilos grilamente sonoros são os mais felizes em dias eternamente de outono.
Quem provar o contrario... ganha o oscar.
No prismático e bucólico terreno do meu quintal, os grilos vão se multiplicando entre divisões ritmicas hilarias, como numa tribo antiga onde entram em extremo transe .
Aplausiveis em um grande espetáculo sem fim, os sons vão adentrando a noite até onde pode chegar a velocidade a intensidade e o groove da grande grilagem sonora urbana do meio do mato.
Grilos grilamente sonoros são os mais felizes em dias eternamente de outono.
Quem provar o contrario... ganha o oscar.
domingo, 28 de março de 2010
Atômico Café
Dias chuvosos de domingo são os meus prediletos, vejo o fim de semana subindo em fumaças da xicara de café no qual explodindo mais que atômicamente sucumbi no ar.
Vira e mexe, quase as vezes e sempre tenho a mania de fazer tudo ao mesmo tempo na mais pura sindrome da poesia concreta e rasteira dos cinemas de vanguarda "noir".
Vira e mexe, volto a revirar minhas antigas idéias e rever o que eu ainda quero ver dentro do fundo de uma xicara de café atomico que eu terminei e ainda quero degustar.
Vira e mexe, quase as vezes e sempre tenho a mania de fazer tudo ao mesmo tempo na mais pura sindrome da poesia concreta e rasteira dos cinemas de vanguarda "noir".
Vira e mexe, volto a revirar minhas antigas idéias e rever o que eu ainda quero ver dentro do fundo de uma xicara de café atomico que eu terminei e ainda quero degustar.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Eternidade do segundo
E o relogio do tempo vai girando e girando e não sabemos onde vai parar, na roda gigante da vida o compasso do tempo vai regendo uma nova canção.
O coração dispara, o tiro corre nas veias dos trilhos do trem da alma e a felicidade vai sendo uma arma flamejante e mais rapida que um foguete.
Em algum lugar eu sei que vai estar, tudo que eu sempre fui, quis ou sera.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
sábado, 2 de janeiro de 2010
Na amplitude que a vida da...
Começos de ano tem gosto dos discos que o Marcos Valle lançava entre 70/73(se não conhecem precisam conhecer) gosto de novidades ainda mais se for começo de década também...inicio com chuvas veraneiras e as vezes como vem acontecendo ultimamente exageradamente demais.Mas vai rolando o mes de janeiro na santa paz,na santa amplitude que Deus da, para continuarmos remando e sobrevivendo .
Na futuristica imencidão que ainda esta por vir ..e o som não para nunca nessa época entre Alan Parsons Project , The JB´s e assim meu gradiente vai rolando só embalos quentes.
Bebericando aqui e ali contos do Edgar Alan Poe,revistas empoeiradas de musica que sempre gostamos de reler e reler e reler e o som vai rolando por entre toda a casa e todo o quintal ...
Ah .e essa pista ai é do Autobahn do Kraftwerk.
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